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Com a reativação da procura hoteleira, muitos hotéis procuram informar-se sobre as opções que têm para incorporar um portal de pagamento na sua venda direta. Decidir que plataforma e como fazê-lo não é uma decisão fácil, já que são temas por vezes técnicos e longos. Para além disso, existem grandes diferenças entre as diferentes opções e de forma alguma é uma solução válida para todos. Apresentamos nesta publicação os pontos chave que deve considerar no momento de acrescentar um portal de pagamento no seu website.
1) Cobre as tarifas não-reembolsáveis no momento da reserva
Os pré-pagamentos totais ou parciais com cartão no momento da reserva são um padrão que todo o mundo tem sido resolvido de forma simples há muito tempo. Esta necessidade, é claro, continua a existir, apesar de a pandemia ter marginalizado os pré-pagamentos. Ainda podem existir diferenças importantes na usabilidade do processo de compra, um ponto chave, todos os portais incluem esta funcionalidade de cobrar uma reserva. Neste ponto é importante verificar:
- Que o portal é compatível com a normativa PSD2.
- Que pode cobrar no seu banco de referência a um custo aceitável. Usar uma plataforma de um país para operar em outro costuma implicar um custo muito elevado. Informe-se bem.
- Se tem uma cadeia, que possa oferecer-lhe o serviço em todos os hotéis da sua cadeia.
2) Oferecer formas de pagamento alternativas e criptomoedas
Paypal, Bizum, Sofort, Klarna, Google Pay, Amazon Pay… cada vez são mais amplas as formas de pagamento alternativas aos cartões tradicionais. São um complemento perfeito para as reservas no telemóvel, também cada vez mais numerosas. Em alguns mercados existem apps locais muito populares que lhe poderia ser muito interessante abranger segundo o perfil de nacionalidade dos seus clientes. Do mesmo modo, cada vez são mais populares os pagamentos com bitcoins e outras criptomoedas.
Aceitar diferentes formas de pagamento para além do cartão de crédito irá melhorar o serviço que oferece aos seus clientes, aumentará a sua conversão e irá permitir-lhe competir com as OTA que já estão a integrar essas várias opções de pagamento.
Verifique que formas de pagamento alternativo e criptomoedas oferece cada alternativa e confirme que as mais utilizadas pelos seus mercados mais importantes estão nessa lista.
3) Validar cartões como garantia da reserva
Um dos aspetos que mais estão a mudar é a possibilidade de poder realizar um pagamento em caso de incumprimento de condições da reserva: no show, cancelamento fora do prazo, etc. Este processo denomina-se tokenização e com ele deixa de manipular diretamente a numeração do cartão para usar os chamados tokens no momento de cobrar um no show ou cancelamento fora de prazo.
Pergunta bem neste ponto pelo nível de sucesso que têm em fazer esta operação, em que cartões podem fazê-lo ou se fazem uma cobrança e logo uma devolução e por que quantia (existem cartões que recusam montantes muito baixos).
4) Multidivisa ou cobrar ao seu cliente na sua moeda
Para qualquer cliente, ver e pagar na moeda local (a que conhecemos) é muito importante e mais intuitivo do que fazê-lo na moeda do hotel. Quando incorporar um portal de pagamentos, certifique-se que oferece ao cliente a opção de pagar na sua moeda local. Elimina para o cliente a incerteza da flutuação de cãmbios e, portanto, implica um melhor serviço e aumento de conversão. Isso implicaria um valor acrescentado e diferenciador da sua venda direta.
Antes de escolher uma plataforma, informe-se bem sobre que moedas lhe permite cobrar aos seus clientes e certifique-se que as mais importantes estão na lista.
5) Programar cobranças
Outro possível serviço interessante para alguns hotéis é programar as cobranças de forma a poder determinar o dia em que quer fazer cada cobrança (fracionado ou total) de cada reserva. Caso o associae a determinadas ofertas ou tarifas, poderia oferecê-lo como um bom compromisso entre o “não paga nada agora” na reserva e, por outro lado, o certificar-se da cobrança com tempo suficiente antes da chegada. Se você trabalha com Redsys ou Addon Payments, agora está disponível no motor de reservas Mirai.
6) Integrar a plataforma de pagamentos com o seu PMS
Um portal de pagamentos para o seu hotel vai muito mais além de a incorporar na sua venda direta. Deve ter uma visão global da sua operação. Daí que, cada vez mais, seja mais importante integrá-la ao nível do seu PMS para poder gerir as cobranças e devoluções de todos os canais de pagamento direto (web e telefone, mas também booking.com ou Expedia no modelo Hotel Collects).
Informe-se sobre as opções de integração dos diferentes portais com o seu PMS. Este ponto está, no entanto, ainda muito verde, já começam a existir plataformas com integrações potentes com alguns PMS.
Escolha o melhor portal… compatível com o seu motor de reservas
Analisamos os requisitos principais para escolher o melhor portal de pagamentos, mas infelizmente não poderá escolher o portal que quiser, mas antes um com o qual o seu fornecedor de motor de reservas tenha integração. Muitos motores de reserva ou não têm plataformas integradas ou oferecem-lhe apenas uma alternativa, o que o restringe às funcionalidades que tenha integradas e aos custos que lhe queiram atribuir.
Na Mirai contamos com inúmeros portais de pagamento disponíveis em diferentes mercados. Pode consultá-los aqui (ligação à NOTÍCIA).
Conclusão
São muitos os aspetos a considerar quando escolhe um portal de pagamentos para a sua venda direta. É igualmente importante entender os objetivos que deve perseguir, como dispor de diferentes alternativas de garantia para o fazer. Não é uma decisão trivial, como não o é escolher um bom PMS, channel manager ou motor de reservas. Existem grandes diferenças entre umas soluções e outras. É sua responsabilidade informar-se bem, escolher adequadamente e apoiar-se nos seus fornecedores para o implementar corretamente. Mais vale prevenir que remediar.